Seguro fiança: o que é, como funciona e suas vantagens
No mercado imobiliário, as locações são uma operação comum, pois muitas pessoas preferem viver em imóveis alugados, seja por conveniência ou por não terem a possibilidade de compra. Nesse cenário, o seguro fiança surge como uma solução eficiente e prática para ambas as partes envolvidas.
Ao alugar um imóvel, é essencial que o locatário ofereça garantias ao proprietário ou à administradora, como comprovação de renda e idoneidade. Dentre essas garantias, o seguro fiança é uma das mais vantajosas, pois assegura o pagamento do aluguel de forma prática e segura.
Para entender melhor o seguro fiança, elaboramos este artigo que explora o que ele é, como funciona, suas principais vantagens e quais são suas coberturas e custos.
O que é um seguro fiança?
O seguro fiança é uma garantia contratada pelo inquilino junto a uma seguradora para proteger o proprietário no caso de inadimplência. Ele substitui o tradicional fiador e o depósito caução, facilitando o processo de locação.
Esse tipo de seguro vem ganhando popularidade, especialmente porque nem todos têm alguém que possa atuar como fiador ou recursos para um depósito caução.
Como funciona o seguro fiança?
Regulado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), conforme a Circular 671/22, o seguro fiança oferece cobertura ao proprietário em caso de inadimplência do inquilino. Ao contratar o seguro, o locatário pode parcelar o pagamento, facilitando a contratação. Além do aluguel, o seguro fiança cobre outras despesas, como IPTU, condomínio, água, luz e gás, desde que constem no contrato.
Em caso de danos ao imóvel ou quebra de contrato, o seguro também pode ser acionado, conforme estipulado na apólice. É importante lembrar que o valor pago pelo seguro não é reembolsável.
Quais são as vantagens do seguro fiança?
Para quem aluga, o seguro fiança traz praticidade e tranquilidade, eliminando a necessidade de um fiador ou um depósito caução de três meses de aluguel.
Algumas seguradoras incluem serviços adicionais, como assistência 24 horas para chaveiro, eletricista, encanador e outros. A burocracia é menor e o proprietário também se beneficia, pois o pagamento é feito de forma ágil em caso de sinistro.
Quanto custa o seguro fiança?
O valor do seguro fiança varia, mas geralmente custa aproximadamente 1,5 vezes o valor de um aluguel por ano. Esse custo pode ser parcelado, mas algumas seguradoras aplicam juros.
Como calcular o seguro fiança?
Seguindo a regra mencionada acima, se o aluguel for R$3.000, por exemplo, o seguro fiança custará em torno de R$4.500 ao ano. Esse valor pode ser dividido em parcelas, dependendo das condições oferecidas pela seguradora.
O que o seguro fiança cobre?
As coberturas variam, mas geralmente incluem:
- Aluguéis em atraso
- IPTU em atraso
- Conta de água, luz e gás
- Quotas de condomínio
- Multa por quebra de contrato
- Danos ao imóvel
- Reparos ou manutenção necessárias
- Honorários advocatícios em caso judiciais
Quais são os passos para contratar um seguro fiança?
Para contratar um seguro fiança, o primeiro passo é escolher seguradoras idôneas e de confiança. A parceria com a seguradora é fundamental, pois é ela que tanto o inquilino quanto o proprietário recorrerão caso surjam questões a serem resolvidas.
Em seguida, faça uma cotação considerando o valor do aluguel e as características do imóvel. É importante lembrar que o preço mais baixo nem sempre garante a melhor cobertura. Por isso, compare as opções de cobertura e os serviços oferecidos por diferentes seguradoras.
A contratação do seguro fiança deve ser feita em comum acordo entre o locatário e o proprietário ou a administradora do imóvel. Para que o seguro seja aprovado, o locatário precisa atender aos requisitos da seguradora.
Geralmente, as seguradoras exigem que o locatário tenha uma renda de 3 a 4 vezes o valor do aluguel. Caso o locatário não viva sozinho, a renda pode ser somada com a de outros moradores.
O locatário também precisará preencher uma ficha de cadastro com dados pessoais. Se houver mais de uma pessoa no contrato, todas devem apresentar a documentação solicitada pela seguradora, como comprovação de renda e documentos pessoais.
Depois disso, basta aguardar a análise da seguradora e formalizar a inclusão do seguro fiança no contrato de locação como garantia para o proprietário.