O que é importante saber sobre o mercado imobiliário em São Paulo em 2023
Que São Paulo é a cidade mais importante do país todos nós já sabemos, isso se dá pelos mais variados motivos: econômicos, culturais, políticos, em matéria de geração de empregos e renda, enfim, é a nossa Big Apple.
De acordo com os dados atualizados do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - aproximadamente 45 milhões de pessoas moram na capital do estado, e isso com uma densidade demográfica de 168 habitantes por quilômetro quadrado. E como essas pessoas todas vivem?
Munidos dessas informações resolvemos descobrir um pouco mais sobre como vem funcionando o mercado imobiliário de São Paulo, já que ele abriga e atrai tantas pessoas.
Afinal, quais as suas dificuldades, tendências e previsões para os próximos anos.
Vamos descobrir com a gente?
Cenário pós pandemia e valorização dos imóveis
Durante a pandemia da Covid-19 o mercado imobiliário sofreu uma grande e súbita mudança. Não esperávamos pelo que estava por vir.
Com a maior permanência em casa em função do início do home office, boa parte das pessoas passaram a dar maior importância ao espaço disponível que tinham em suas casas, bem mais do que davam anteriormente, já que estavam a maior parte do dia na rua. Entre deslocamento e horário de trabalho, o tempo que gastavam dentro dos seus apartamentos e casas era muito menos importante e valorizado.
E com isso a busca por apartamentos e casas maiores também cresceu desde o ano de 2020. Mais investimento em compra de imóveis em São Paulo, com metragem quadrada maior, e em apartamentos com algum tipo de área aberta. Respirar era preciso.
As varandas ganharam posição de destaque nas construções mais recentes, dada a elevada procura por imóveis com esse espaço.
Com a pandemia, a média da metragem mais procurada para compra aumentou para 90 m². Mais unidades vendidas, com metragem maior, e novas exigências por parte dos moradores. Novas e diferentes.
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Mudanças no perfil do comprador
Depois do evento pandemia, o perfil de quem busca um imóvel para comprar sofreu diversas alterações. A forma de comprar um imóvel também sofreu mudanças, muitas mesmo!
As exigências aumentaram, a necessidade de ter um atendimento personalizado e mais eficiente é imprescindível. Cada vez mais os profissionais da área se reinventam, estudam, e descobrem novas maneiras de diferenciar o atendimento, para que cada comprador se sinta compreendido e saiba que o corretor sabe interpretar e respeitar suas prioridades.
Os compradores querem ter mais em menos. Como?
Mais opções de acordo com suas preferências, em um tempo menor de espera. Querem achar logo o seu próprio perfil de imóvel sem ter que visitar mil lugares.
E então se deu um processo de mudança, consciente ou não, na busca de diferentes tipos de imóveis. Existem diferentes nichos de busca no mercado imobiliário atualmente.
O grande número de opções de filtros nos aplicativos é o termômetro dessa mudança, da nova percepção dos compradores do que pode ser realmente importante e necessário nos seus imóveis.
A venda de apartamentos pequenos, tipo stúdio teve um potencial crescimento, pois do mesmo modo que as famílias sentiram necessidade de um espaço maior, muitas pessoas resolveram declarar independência e resolveram optar pela vida solo.
E com toda essa revolução, as incorporadoras começaram a oferecer unidades diferentes nos mesmos condomínios, uma vez que a área comum a todos os moradores passou também a ser mais valorizada.
Novas tecnologias aplicadas ao setor imobiliário
Desde 2020 foram introduzidas no mercado imobiliário várias tecnologias que facilitaram bastante a maneira das incorporadoras se relacionarem com os possíveis novos compradores.
Visitas virtuais aos apartamentos, reuniões entre vendedores e compradores através de teleconferências e as famosas chamadas de vídeo, tour através de drones, vídeos do imóvel e da infraestrutura do condomínio, assinatura de contratos digitais, entre outras inovações que agora fazem parte do “novo normal” no mercado imobiliário.
Além desse cenário que facilita a vida tanto de quem vende tanto quanto de quem compra, o surgimento de aplicativos que alugam e vendem imóveis aumentou exponencialmente.
Com os filtros disponíveis nos apps é possível, em questão de minutos, encontrar vários imóveis com os seus pré-requisitos de maneira super fácil.
E, dessa maneira, é possível conhecer muito melhor as necessidades dos clientes, suas preferências, descobrir novas tendências, e partir para atender as novas preferências que são o futuro do mercado de imóveis. Aí entra o potencial humano.
Pois se você acha que com tanta tecnologia chegando, a presença humana se fará menos necessária, ledo engano. Os corretores têm um papel vital nessa nova onda, se atualizando e aprendendo a atender ainda melhor, com novas tecnologias, os seus consumidores.
A inteligência artificial está cada vez mais presente no mercado imobiliário, e São Paulo, como sempre, é precursor nos lançamentos e novidades, mas ainda tem muito a aprender com o que já é feito em outros países, especialmente nos mercados europeus e norte americano.
É possível achar cada vez mais a ajuda da inteligência artificial também em áreas rurais, dada a grandeza do espaço a ser percorrido.
Mas o importante de fato, é saber que hoje, achar o seu espaço, com suas características, se tornou mais fácil e possível.
Sem aquele sem número de visitas a imóveis que não combinavam em nada com seu perfil. Hoje, filtrar é importante! A inteligência pode ser artificial, mas parece que seu feeling é super real!