O Centro de São Paulo na visão de quem mora na região
Setor imobiliário aposta, cada vez mais, no Centro de São Paulo, uma região que mantém excelente infraestrutura, estilo de vida moderno e conectado, economia criativa, entre outros aspectos.
Empreendimentos de uso misto não são mais uma novidade no mercado imobiliário de São Paulo - muito pelo contrário, a cidade tem experimentado um ápice desses apartamentos desde a última década.
Porém, surgiram novos formatos de negócios com foco em atrair interessados pela chamada economia criativa, uma área ampla que engloba edifícios projetados para empresas e startups que trabalham com inovação, sustentabilidade, biotecnologia e eventos.
De acordo com a Investe SP, a tendência é razoável. Isso porque a economia criativa responde por 3,9% do PIB paulista, reunindo 150 mil empresas, gerando 1,5 milhão de empregos e movimentando US$ 20 bilhões anualmente no estado.
Sendo assim, o setor imobiliário une suas apostas, cada vez mais, no Centro de São Paulo, uma região que mantém sua excelente infraestrutura, que hoje atrai pelo estilo de vida moderno e conectado, pela oferta de novos restaurantes, empresas ligadas à economia criativa, entre outros aspectos.
Entenda porque, cada vez mais, o centro de SP atrai lançamentos de apartamentos. Boa leitura!
Apartamentos no Centro de São Paulo
Um relatório elaborado pela Secretaria Municipal de Urbanismo de Licenciamento da Prefeitura de São Paulo dá uma ideia de como a região voltou a se tornar interessante para novos empreendimentos imobiliários.
Reforçando esta ideia, a Secovi-SP divulgou recentemente dados de lançamentos e vendas de imóveis residenciais referente a maio de 2022 que apurou a comercialização de 6.838 novos apartamentos no centro de São Paulo – resultado 16,2% superior frente às 5.883 unidades vendidas no mesmo mês de 2021.
Segundo os dados, o VGV (Valor Global de Vendas) atingiu no mês R$ 3,16 bilhões, número 66,4% maior que o de março de 2021 (R$ 1,90 bilhão) – valores deflacionados pelo INCC-DI (Índice Nacional de Custo de Construção), medido pela Fundação Getúlio Vargas, referente a março de 2022. Ou seja, em 12 meses, o VGV totalizou R$ 32,3 bilhões, 9,3% acima do valor registrado no mesmo período do ano passado.
Lançamentos imobiliários e a valorização da Praça da República
Considerado uma das regiões mais conhecidas de SP, o bairro da República se destaca por sua exuberante Praça da República, onde acontecem feiras de artesanatos aos domingos e oferece uma grande oportunidade de lazer.
Além disso, o bairro é muito atrativo por sua vida noturna que contempla opções diversas para todo tipo de público, como por exemplo o Edifício Itália onde oferece um misto de experiências entre o mirante, o restaurante e o piano-bar, um marco modernista. Outro ponto diferente é a tão famosa, Galeria do Rock, um shopping temático com lojas de discos e espaço para shows.
Com grandes vantagens, como diversidade de comércios e boa oferta de transporte público, o bairro da República oferece aos seus moradores uma grande opção de atividades culturais. Por isso, investir nesta região pode ser uma boa ideia, basta entender como é morar em um apartamento na República e certificar-se da escolha.
Denise Bacoccina, cofundadora do A Vida no Centro, uma plataforma de informação e inteligência sobre a região, ressalta que o movimento de renascimento do bairro vem ocorrendo de forma gradativa, mas consistente.
Sua recuperação começou com os bares da região da Rua Augusta, há cerca de uma década. Em seguida, vieram os restaurantes que hoje são a marca da região – alguns reconhecidos até pelo prestigiado Guia Michellin, como A Casa do Porco, na região da Praça da República.
Atualmente, a região conta com a expansão da chamada economia criativa, com estabelecimentos de escritórios de arquitetura e empresas de co-working atraindo um público jovem e dinâmico. “É um movimento que já aconteceu em outras metrópoles, como Nova York e Berlim”, explica.
Conheça mais sobre o dia-a-dia de quem mora em studio no Centro de SP e entenda porque o centro de SP atrai lançamentos de apartamentos.
Economia criativa e suas vantagens
Segundo o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), a economia criativa se baseia em setores que fundamentam o valor de seus em propriedades intelectuais e em aspectos criativos.
Ou seja, aqui a criatividade é o que gera valor a um produto. De acordo com British Council, a economia criativa começou a ganhar destaque nos últimos 15 anos e mistura valores econômicos com valores culturais.
“No mundo inteiro se concebe a “economia criativa” como uma parte determinante e crescente da economia global. Os governos e os setores criativos estão dando cada vez mais importância ao papel que ela desempenha como fonte de empregos, de riqueza e de compromisso cultural.
O Reino Unido tem liderado esta agenda, não só pela sua incidência na economia, mas também pela sua importância na hora de promover a inclusão social, a diversidade e o desenvolvimento. Este documento (e a série da que faz parte) constitui um aporte para os nossos conhecimentos e para a experiência coletiva deste novo e valioso setor.”
Fonte: British Council
Em 2021 foi declarado o Ano Internacional da Economia Criativa para o Desenvolvimento Sustentável pelas Nações Unidas.
Segundo a organização, as atividades do setor cultural representam 6,1% da economia mundial e geram renda anual de US$ 2,25 bilhões, além de quase 30 milhões de empregos no mundo.
De olho nessa oportunidade, grandes incorporadoras e companhias do setor imobiliário têm buscado por regiões atreladas a esta nova realidade e economia, assim como é o caso da região central de São Paulo.
Infraestrutura no centro de São Paulo
Nesse movimento, os novos apartamentos à venda tendem a atrair justamente esse perfil de cliente, que entende os benefícios da infraestrutura da região e que busca justamente as facilidades de ter acesso facilitado à cultura, transporte público, bares, restaurantes e outros serviços - caso de profissionais mais jovens e mesmo de jovens famílias.
“Antes, o que havia era um público mais velho, que preferiu ficar na região quando o eixo econômico de São Paulo mudou”, avalia Denise.
Um exemplo desse novo consumidor é o arquiteto Felipe Rodrigues. Ele possui um escritório na rua Major Sertório, na Vila Buarque, e vive, desde 2014, no bairro de Campos Elíseos. Leva cerca de 15 minutos para ir ao trabalho diariamente. Tendo vivido em Nova York, Felipe avalia que o movimento de volta ao Centro ainda está começando, mas é inexorável. “É visível a mudança acontecendo, com um aumento do interesse pela região”.
Morador e, ao mesmo tempo, conhecedor de processos urbanísticos, Felipe identifica, nesse novo momento da região central, uma característica peculiar: a região, ao mesmo tempo em que possui um aspecto de bairro (na medida em que os moradores se conhecem), está totalmente conectada ao mundo e à nova economia. “É o que de melhor uma metrópole pode oferecer.”
Praça da República - um caminho sem volta
Denise, do A Vida no Centro, destaca que os números da região são, por si, um forte argumento para acreditar que a retomada é um processo sem volta. “São 500 mil moradores e 3 milhões de pessoas que passam pela região diariamente. Temos metrô, ônibus e restaurantes cada vez mais modernos. É um caminho sem volta”.
Bom, que o centro de SP atrai lançamentos de apartamentos e que está em alta nós já sabemos. Por isso, a hora de apostar no Centro, pode ser agora! Entre os diversos empreendimentos da Setin na região, destaca-se o Downtown Nova República, com entrega prevista para Setembro de 2023.