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Tendências
27 de Setembro de 2021.

Mercado da capital paulista acelera e tem venda recorde de imóveis novos no 1º semestre

A retomada do ritmo de venda de imóveis novos na capital paulista já é uma realidade e segundo especialistas, boa parte desse movimento se deve ao afrouxamento monetário adotado pelo Banco Central (BC) ao longo do ano passado, em meio aos momentos mais críticos da pandemia de coronavírus.  Apesar dos ajustes consecutivos recentes, sendo atualmente fixada em 6,25%, a Selic iniciou 2021 em 2% ao ano. Tal patamar vinha sendo mantido desde agosto de 2020.

Apesar dos ajustes nos preços e nos juros, é fato que as vendas e lançamentos têm atingido recordes na cidade de São Paulo, e os juros do crédito habitacional são, ainda, os mais baixos da história. E segundo os especialistas, o momento ainda segue favorável para aquisição de um apartamento em SP

Mesmo em tempos de pandemia e picos de instabilidade política e econômica, levantamento realizado pelo portal de notícias G1 com base em dados do primeiro semestre apurados pelo Sindicato da Habitação (Secovi-SP) mostram que o número de habitações comercializadas nos primeiros seis meses deste ano e do anterior, somados, representam um recorde histórico de 47 mil unidades.

O número, acrescenta o levantamento, ainda é superior aos primeiros trimestres dos quatro anos anteriores à pandemia - 2019, 2018, 2017 e 2016. O desempenho registrado entre janeiro e junho de 2021, de 29,9 mil unidades, ainda representa um recorde da série histórica iniciada em 2004.

Em lançamentos o desempenho dos primeiros seis meses de 2021 também foi recorde, de acordo com dados do Secovi-SP, totalizando 27.114 moradias, o maior número em um semestre desde o início da medição.

E em sua pesquisa mensal no mês de julho foram comercializados mais 5,3 mil imóveis novos, um crescimento de 23,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. O departamento de Economia da entidade observa ainda que por se tratar de um período de férias escolares, julho costuma apresentar queda em termos de lançamentos e vendas.  “Contudo, em virtude da pandemia de Covid-19, não houve influência no mercado neste ano, já que as aulas permaneceram virtuais até meados do mês em grande parte da rede de ensino”.

Para Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP, o desempenho continua sendo motivado pelas boas condições oferecidas para aquisição, ou seja, produtos certos, recursos para financiamento imobiliário e juros ainda em patamares baixos.

Juros atrativos

Mesmo diante de um cenário de aumento da Selic, a Caixa Econômica Federal anunciou em meados de setembro uma nova redução na taxa de juros do crédito imobiliário na modalidade Poupança, que passou de 3,35% para 2,95% ao ano + rendimento da poupança.  O rendimento da poupança corresponde a 70% da taxa Selic.

A Caixa atualmente trabalha com quatro modalidades de financiamento de imóveis: crédito com taxa fixa de juros, com correção pela Taxa Referencial (TR), com correção pela inflação (IPCA) e o crédito Poupança Caixa, em que uma parte da taxa de juros é fixa, definida pelo banco, e outra variável, que corresponde à remuneração da poupança. A redução foi anunciada exatamente na taxa que é definida pelo banco.

A partir de 4 de outubro, já será possível realizar as simulações com as novas condições da linha de crédito imobiliário Poupança Caixa, tanto pelo aplicativo Habitação Caixa ou diretamente no site do banco. As contratações começam no dia 18 de outubro.