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Tendências
10 de Novembro de 2021.

No médio prazo, tendência de valorização dos imóveis segue em alta

Com Selic e inflação em alta e incertezas econômicas e políticas limitando as perspectivas de retomada econômica, muitos se perguntam o que esperar para os próximos meses.  A autoridade monetária conseguirá conter a disparada inflacionária? A pressão nos preços de materiais para construção e consequentemente no valor dos imóveis seguirá forte ou deve arrefecer?

Em sua pesquisa mensal, o índice FipeZap aponta que em outubro os preços dos imóveis subiram 0,43%. No acumulado do ano, a alta chega a 4,23%, e em 12 meses a 5,18%. Se considerarmos o Índice Geral de Preços do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R) medido pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), nos últimos 12 meses foi registrado um aumento de 12,5% no preço dos imóveis.

 

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Luiz França, presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), considera que no médio e longo prazo, a compra de imóveis continua sendo um excelente investimento. Ou seja, o viés para os preços é definitivamente de alta.  “Em primeiro lugar: o preço do metro quadrado das cidades brasileiras ainda está muito barato comparado a média mundial. Nas pesquisas mais recentes a cidade de São Paulo ocupa a posição 287º, se não me engano”, observa.

Outro ponto ressaltado por França é a segurança implícita na posse de um bem imóvel, o que se comprova nos recentes recordes de vendas de apartamentos em SP e outros imóveis registrados na capital paulista. “Em momentos de crise, investir em imóvel sempre se mostrou um porto seguro, com liquidez e rentabilidade garantidas”, diz. França recorda que um estudo realizado entre 2009-2019 apontou que no período a valorização do imóvel foi semelhante à do CDI.

O ritmo desse avanço nos preços, porém, ainda é incerto, pondera França. “São diversos fatores que podem ter impacto nessa curva, mas acredito que não faz muito sentido pensar nesse mercado no curto prazo porque ninguém compra imóvel pensando em vender”.

O atual déficit habitacional, que chega a quase 6 milhões de moradias, segundo pesquisa da Fundação João Pinheiro divulgada em 2019, é o terceiro ponto que reforça a visão de França sobre o setor. “O segmento de incorporação no Brasil tem ainda muito trabalho a fazer. A necessidade por novas moradias é grande”, diz. Especialistas do setor reconhecem que mesmo os programas sociais do governo e a prática de juros baixos da Caixa, maior agente imobiliário do país, não são suficientes para zerar essa conta no curto prazo.

Novos padrões

Um dos fatores que contribuiu fortemente para o aumento na demanda por moradias nos últimos 12 meses – a mudança de comportamento advinda da reclusão imposta pela pandemia – deve continuar se refletindo nos preços do setor imobiliário, acrescenta França, principalmente nos segmentos de médio e alto padrão.

“Nunca tivemos de passar tanto tempo dentro de casa. Isso gerou questionamentos relacionados à distribuição de espaço e qualidade de vida”, diz França. Aliado a isso, com o trabalho remoto muitos viram a oportunidade de buscar um imóvel maior, um pouco mais distante dos grandes centros.

Sem entrar em polêmicas, para o presidente da Abrainc, o fator ‘Eleições’ é outro ponto que tende a ser positivo para os preços visto que é historicamente conhecido por elevar o fluxo de investimentos para ativos mais seguros. 

 

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